domingo, 14 de abril de 2013

Infinito

Não penso que posso
Em meu sonho ébrio
Ter a ti, nobre candura
Pois sois como o vento
Passageiro e volátil
Não sonho que sejas a ti
Tão cara quanto sois a mim
Desejo tua doce candura
Tua alma mais pura
Teu amor, meu recanto
Pois sei que sois ar
E em ti se propaga
Se apaga e finda
Minha ternura profunda
Em ti se oriunda
E sem que desejeis
Em ti se finda
Sois meu mundo
Tão profundo
Mas penso que desagrado
Teu sorriso tão caro
Transformando em pranto
Tão nobre sentimento
Penso que por hora
O que posso fazer
É chorar e viver
Sem ter teu encanto
Tão próximo a mim
Sei que não és o fim
Pois sendo o amor
Infinito és seu valor
E infinito és meu amor
Que clama por ti...

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