Passou da conta, extrapolou
Toda delícia amarga do sentimento
Quando adoça demais a boca
Sempre traz consigo aquela sensação de ser surreal
Meu peito agora queima, arde num fogo mágico
Já não é de hoje, hora queima de amor, hora queima pela dor
Acostumo-me a estas intempéries dos sentidos
Habituo-me com este zig-zag de emoções
Perdido em meu mundo particular
Tento dormir, em vão, tenho medo do escuro
Porque dentro de mim o manto negro é vivo
E minha existência se resume ao nó na garganta
Ao aperto no peito, quase sem fé
Meus anceios mais altos
Permanecem em minha alma
domingo, 21 de abril de 2013
NÓ
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